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A Polícia Civil (PC) abriu inquérito para investigar o assassinato de uma professora, em Palmas. O crime aconteceu na última terça-feira, 15, na Quadra 407 Norte. A vítima, Delma França Carvalho Paulino, de 38 anos, foi encontrada morta pelo irmão, em um banheiro em obras nos fundos da casa dela.
De acordo com a Polícia Militar, Delma levou pelo menos 10 facadas. Os golpes atingiram o tórax e o pescoço da professora. Após perícia no local do crime, o corpo foi examinado no Instituto Médico Legal (IML) da capital, e, depois, encaminhado para uma funerária. O velório acontece desde a noite desta quarta-feira, 16, na Igreja Assembleia de Deus Madureira, na mesma quadra em que a vítima morava. O enterro está marcado para as 15 horas desta quinta-feira, 17, em um cemitério de Palmas.
Natural de Araguatins, Delma França trabalhava em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). Querida por colegas e alunos, era considera uma profissional competente e zelosa. Dezenas de pessoas, incluindo parentes da professora, usaram as redes sociais para lamentar o crime brutal. "Minha mãezinha linda, meu ponto de equilíbrio, não sei como será minha vida sem você, não posso acreditar que fizeram isso com a senhora. Te amo, pra sempre te amarei!", escreveu uma filha da vítima.
Filho suspeito
O caso está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Palmas, mas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, a DHPP não irá revelar detalhes sobre o inquérito, pois isso poderia atrapalhar o andamento das investigações. A SSP garantiu, porém, que "todos os procecimentos estão sendo adotados para elucidação do crime".
A REDE TO apurou, extraoficialmente, que a polícia trabalha com a hipótese de que o homicídio tenha sido cometido pelo filho de Delma, um adolescente de 17 anos, com a ajuda da companheira dele. O irmão da professora, Raimundo Alves Carvalho, contou que a última vez que ela foi vista foi no começo da manhã de terça, em companhia do menor e da nora. "Ela estava dando conselhos para eles na calçada", afirmou.
Raimundo lembra que, durante todo o dia, tanto ele quanto o marido de Delma tentaram entrar em contato com a professora, mas as ligações não eram atendidas e ela não respondia as mensagens. Preocupados, o irmão e o companheiro da vítima passaram a procurá-la. Por volta das 21h30 de terça, o corpo da educadora foi encontrado com várias perfurações em um banheiro em construção no quintal da residência da mulher.
O irmão da professora explica ainda que na parte de trás da residência de Delma há duas quitinetes. Raimundo mora em uma e na outra, reside o menor e a esposa. Desde o crime, a família não tem notícias do adolescente e da jovem, o que os coloca na condição de suspeitos. "Se realmente foi ele, não havia nada que justificasse o crime", declarou o homem.
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